quarta-feira, 19 de junho de 2019

Acidente aéreo na Malásia


Três russos e um ucraniano são acusados por acidente aéreo na Malásia
Publicado em 19/06/2019 - 09:37
Por RTP (emissora pública de televisão de Portugal) Amsterdã






Avião da Malaysia Airlines cai na Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia
Procuradores holandeses acusaram três russos - Igor Girkin, Sergey Dubinsky and Oleg Pulatov - e um ucraniano - Leonid Kharchenko - de envolvimento direto na destruição em pleno voo do MH17 da Malaysia Airlines, quando fazia a rota Amesterdã-Kuala Lumpur. Morreram no acidente 298 pessoas. O MH17 foi atingido no ar em 17 de julho de 2014, quando sobrevoava território controlado pelos separatistas pró-russos na Ucrânia.
A maior parte das vítimas era holandesa. Uma investigação conjunta de uma equipe formada por representantes da Austrália, Bélgica, Malásia e Holanda descobriu que o avião foi abatido com um míssil de origem russa.
Procuradores holandeses anunciaram hoje (19) que quatro suspeitos serão acusados pela destruição do aparelho e a morte das 298 pessoas a bordo - três russos e um ucraniano, considerados responsáveis por terem transportado o sistema de mísseis utilizado para abater o MH17.
As autoridades vão emitir mandados de busca internacionais para que os envolvidos sejam levados ao tribunal, sob acusação de assassinato, em julgamento na Holanda, que deve começar em 9 de março de 2020.
Os investigadores dizem que há evidências claras de que a Rússia providenciou o sistema de lançamento dos mísseis.
O julgamento decorrerá, muito provavelmente, sem os três acusados russos, uma vez que a Rússia sempre negou qualquer envolvimento na queda do avião e recusou cooperar com a investigação.
Quanto ao ucraniano, as autoridades acreditam que possa estar em seu país.
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terça-feira, 11 de junho de 2019

Brasil é líder mundial da desflorestação


Brasil é líder mundial da desflorestação 





Amazônia, Brasil
                                                                       Amazônia, Brasil
Um estudo do Global Forest Watch mostra que, na soma de todos os biomas, o Brasil foi o país que mais perdeu árvores em 2018 em todo o mundo – 1,3 milhão de hectares de florestas primárias, aquelas que não tinham sofrido interferência humana.
Em relação à Amazônia Legal, os números do Imazom, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, mostram que entre agosto de 2018 e março de 2019, período que compreende o ciclo do desmatamento, a região perdeu 1.974 quilômetros quadrados de florestas, um aumento de 24% em comparação com o mesmo período anterior.
O Governo Federal ressalta que 66% do território brasileiro são dedicados à proteção e à preservação da vegetação nativa.
Outro bioma importante, a Mata Atlântica que abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil tem hoje apenas 10% de sua vegetação original preservada. Os outros 90% são potenciais para exploração económica, de acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica. Ela abrange 17 estados.
Um dos líderes do movimento, o ambientalista Mário Mantovani, recorda que a deflorestação "impacta diretamente na saúde de todos. Ter a floresta é muito importante para o bem-estar de todos”.
Para mudar a situação, o ambientalista Mário Mantovani vê como "necessário, primeiramente, a criação de políticas públicas, valorizar a questão das florestas, incentivar essa prática".



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