Desaceleração
chinesa
A
desaceleração econômica da China e a forte queda de seu mercado acionário não é
o anúncio de uma crise mas um “ajuste necessário” da segunda maior economia do
mundo, disse neste sábado um alto funcionário do Fundo Monetário Internacional
(FMI).
O Banco do
Povo da China chocou o mercado global ao desvalorizar o iuan em quase dois por
cento em 11 de agosto
Novas
evidências de que o crescimento da China está freando afetou os mercados
mundiais na sexta-feira e provocou a maior queda diária de Wall Street em
quase quatro anos.
– As
políticas monetárias têm sido muito expansivas nos últimos anos e um ajuste é
necessário – disse Carlo
Cottarelli,
diretor-executivo do FMI representando países como Itália e Grécia:
– É
absolutamente prematuro falar de uma crise na China.
Cottarelli
reiterou a previsão do FMI de crescimento da China de 6,8% para este ano, abaixo
dos 7,4% em 2014.
- A economia interna da China esta em marcha lenta mas é perfeitamente normal que
isso ocorra (…) o que aconteceu recentemente foi um choque nos mercados
financeiros que é natural – completou.
Pode parecer
normal mas as mudanças na China fez cair brutalmente todas as bolsas do mundo. Na
América Latina, principal fornecedor de commodities, a preocupação fez as bolsas
desvalorizarem bastante. Há um temor generalizado na região de aumento da
inflação e dos juros internos. O governo brasileiro está especialmente preocupado
com a interminável crise politica que esta paralisando a república, o temor da
elevação dos juros nos EUA e a queda dos recorrentes superávits na balança comercial,
recursos quase que totalmente gastos para cobrir déficits orçamentários e fiscais.
Ninguém pode afirmar com certeza onde tudo isto vai parar. Pode ser mais uma
crise paralisante como a de 2008.